Anos depois, uma seca extrema no cerrado voltou a revelar Alto do Oeste, e todos os resquícios da vida das pessoas daquele lugar antes da inundação vieram à tona novamente, como se fossilizados pelo barro que agora encobre todas as coisas. Apesar de insólita, essa submersão foi acontecendo de forma lenta e gradual, de modo que também foi aos poucos que seus habitantes foram "expulsos" pelo avançar das águas e obrigados a abandonar à cidade. Alto do Oeste é uma cidade no meio do Cerrado, que, no início desse século, afundou inexplicavelmente dentro de um lago. Da mesma autora de "As águas vivas não sabem de si". Uma história que lança a inquietante dúvida: se as águas-vivas não sabem de si, sobre o que sabem então? Editora : Rocco 1ª edição (26 junho 2019)Idioma: : PortuguêsCapa comum : 296 páginasISBN-10 : 8532531474ISBN-13 : 978-8532531476Dimensões : 22.4 x 15.8 x 1.8 cm.Ĭondition: New. Uma história que convida a suspender o fôlego e a ouvir. Uma história sobre mergulhar na solidão e ao mesmo tempo se cercar das vozes que pulsam no oceano. Incapaz de afogar uma doença que pode pôr tudo a perder, Corina se vê obrigada a enfrentar seus dilemas e os dos colegas, em uma expedição liderada por um cientista com uma obsessão: encontrar inteligência no fundo do oceano. Como o abismo diante delas, escuro e insondável, cada uma dessas pessoas tem algo a esconder. Cinco pessoas trabalhando isoladas, da superfície e umas das outras, numa estação a trezentos metros de profundidade. Está sendo observada? Corina faz parte de uma equipe que pesquisa os arredores de uma zona hidrotermal com o objetivo de testar trajes especiais de mergulho. Mas também perseguida pela sensação de que não deveria estar ali. É nesse ambiente que mergulha Corina, flutuando no escuro como um astronauta no espaço, do jeito que gosta: cercada de água. A três mil metros de profundidade, o oceano é um mundo sem luz, cheio das mais curiosas formas de vida e em sua maior parte inexplorado para quem vive na superfície.
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